quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Tudo o que é mau faz bem?


No excerto do texto que nos foi apresentado, “Tudo o que é mau faz bem” de Steve Johnson, o autor procura dar-nos a entender que a cultura popular simplista, como era vista e analisada por muitos, está a tornar-se cada vez mais complexa e a evoluir ao longo dos anos, ou seja, esta “nova” cultura popular exige de nós um cada maior esforço para conseguirmos acompanhar a sua evolução. Como tal, o autor dá-nos a conhecer a “curva de sleeper”, que representa toda esta tendência da cultura de massas em ficar cada vez mais sofisticada, obrigando-nos a desenvolver novas capacidades, forçando um raciocínio mais rápido e uma mente mais perspicaz. Estas capacidades chegam-nos através da televisão e dos jogos de vídeo, sendo que o autor dá um maior ênfase aos jogos de vídeo, pois estes são criticados pela maioria das pessoas, que defendem que as crianças deveriam passar mais tempo a ler do que a jogar esses mesmos jogos de vídeo, devido á sua violência, despertando nas crianças uma excessiva agressividade.
Steve Johnson vê os jogos de vídeo como uma fuga á realidade, onde as crianças ou mesmo o adulto que esteja a jogar, desenvolve capacidades motoras e de coordenação entre a visão e o seu corpo, alem de que é necessário uma elevada capacidade para ultrapassar esse mesmo jogo. Embora Steve Johnson defenda que é extremamente importante para o desenvolvimento intelectual o gosto ávido pela leitura, no entanto, defende igualmente a importância dos jogos de vídeo nesta cultura popular moderna, defendendo que através destes se desenvolve capacidades mentais diferentes, alem de que nos oferece um vasto leque de experimentação de um mundo virtual.
Para finalizar o excerto, Steve Johnson aconselha a que todas as pessoas que criticam os jogos de vídeo os experimentem, sendo que assim poderão ter uma ideia mais clara e fundada sobre os mesmos.
Fonte: excerto do livro: "Tudo o que é mau faz bem" de Steve Johnson

Artigo da Pública (Discussão na aula)


Depois da troca de ideias entre colegas e professora na aula de Comunicação Digital, sobre o artigo da Pública (anteriormente mencionado neste blogue), chegámos a diversas conclusões.
Todos concordámos que existe um problema e que este merece uma especial atenção durante os próximos anos. Contudo, nós os Coopers, não concordámos com o tratamento que deveria ser imposto para combater este problema de falta de atenção nas crianças.
Segundo a maioria dos colegas presentes na sala de aula, a solução para este problema seria a adaptação das escolas a estes novos filhos do século XII.
Não concordamos com esta solução, pois os esquemas de aprendizagem actuais e o gosto pela leitura devem ser mantidos, sendo estes factores preponderantes para o futuro na formação de uma criança de tenra idade.
Porêm, acreditamos que algumas mudanças deve ser feitas, tentando sempre incutir o gosto pela leitura nas escolas e fora delas.
Por último deixamos também em alerta, a preocupação que os pais devem ter no que diz respeito às horas que uma criança passa à frente da televisão.
Como constatamos na aula, e segundo a Professora, a proibição do visionamento de programas de televisão, do uso da Internet ou da utilização de videojogos como o gameboy são pontos negativos para a socialização entre crianças, vetando desta forma a criação de laços de amizade entre elas.
Por outro lado, nós os Coopers, consideramos que uso abusivo,de uma nova tecnologia como o telemóvel, entre crianças de 7 ou 8 anos pode ter efeitos prejudiciais a diversos níveis, como por exemplo: na saúde, causando graves problemas a longo prazo como o de cancro no cérebro ou nas glândulas salivares.

Fontes: Diário IOL

Os efeitos e consequências da falta de concentração das crianças do século XXI


Segundo o artigo da Pública, os problemas de atenção das crianças e dos jovens é um tema muito presente na sociedade moderna.
Estudos revelaram que existe um causa genética implicita na falta de concentração das crianças (teoria que não foi bem aceite em Portugal). No entanto, o pediatra americano Dimitri Christakis, apesar de não concordar com as conclusões dos estudos, defende que ambiente que rodeia a criança na sua primeira idade é um factor decisivo para a "formatação" do cerebro da mesma. Daí muitos apontarem a televisão, os jogos de computador e a internet como "os grandes culpados" do défice de concentração das crianças devido às excessivas horas passadas em frente aos mesmos.
As queixas feitas pelas escolas começam a aparecer, essencialmente quando os alunos atingem os sete anos de idade, apresentando um mau rendimento escolar e/ou mau comportamente, etc. Os psicólogos justificam este comportamento através do Efeito de Rosenthal, ou seja, o desempenho do aluno é influenciado pelas expectativas e ideias pré-concebidas que os professores tenham desde o início do ano lectivo.
Porém, nem tudo são más noticias: estas crianças estão muito mais preparadas para o século XXI do que pessoas que não conviveram desde pequenas com a televisão e com o digital já que isto permitiu que estes jovens estivessem mais aptos a responder aos estímulos que os rodeiam do que as pessoas mais velhas.
Contudo, o psiquiatra Emilio Salgueiro acredita a receita ideal para uma "vida saudável" e aumento da atenção é fazer com que a criança se interesse por aquilo que lhe está a ser exposto bem como fazer com que esta se sinta segura no momento para que no futuro se torne num adulto confiante.
Hoje em dia, tornou-se comum a utilização de medicamentos como Ritalin para aumentar a capacidade de concentração das crianças. No entanto, será esta uma solução eficaz? Não estaremos, como diz o neuropediatra Luís Borges, "a chamar doença ao que é diferente"? É inegável a componente genética e ambiental intrínseca ao problema mas será justo os pais "condenarem" os seus filhos a medicamentos só pelo facto destes serem diferentes dos demais? Terão os pais plena consciência dos efeitos a médio e longo prazo destes fármacos? Aqui fica a nossa opinião.
Fonte: Artigo da Pública

domingo, 27 de setembro de 2009

Breve história do telemóvel

Como já foi referido anteriormente, o telemóvel é um objecto essencial no nosso quotidiano. Este está de tal maneira integrado na nossa rotina, que talvez nunca nos tenhamos perguntado: como apareceu o telemóvel?
A actriz Hedy Lammar foi quem visionou a tecnologia, que mais tarde viria a dar origem à comunicação móvel. Durante a II Guerra Mundial, esta teve a ideia de usar a frequência dos canais de comunicação de forma constantemente alterada, de modo a desviar a intercepção electrónica dos torpedos aliados, impossibilitando-os de bloquear as transmissões.
Os investigadores da Bell Laboratories metodizaram em 1947 um processo através do qual pequenas torres – ou células – captavam ininterruptamente o sinal móvel, deixando a anterior livre para uma nova retransmissão.
Em Abril de 1973, o investigador da Motorola, Dr Martin Cooper fez a primeira chamada móvel. Em Nova Iorque, Cooper utilizou um protótipo de telemóvel que, uma década depois viria a dar origem ao primeiro modelo dirigido ao público: o DynaTAC 8000X, com o preço de 4000 dólares e um peso de quase 1kg.
A primeira SMS (Short Message Service) foi enviada em 1992, seguindo-se a comercialização de telemóveis com câmara fotográfica em 1997, acesso à Internet móvel em 1999 e expensão da rede 3G em 2001.
O que nos reserva o futuro? Para muito breve avizinha-se a rede 4G. Esperemos para ver que inovações trará.
Fontes: