quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Os Substitutos


O filme "Os Substitutos", apresenta-nos um mundo onde as pessoas, a partir do conforto do próprio lar, podem viver a sua vida remotamente através de robots que são denominados de "substitutos". Todas estas unidades (os substitutos) são criadas de forma quase perfeita, ou seja, cada pessoa pode auferir tornar-se fisicamente naquilo que sempre sonhou ser. A maior parte das pessoas têm um ou mais substitutos.
Neste filme existem, em várias cidades, minorias que se opõem a estas máquinas, e têm zonas específicas onde só seres humanos entram, estando interditas a substitutos.
No final do filme, nós os Coopers, destacamos a presença da personagem que criou todas estas unidades, que tenta a todo o custo eliminá-las, de modo a que os seres humanos pudessem ter uma sociedade normal e tradicional formada apenas por estes.
Uma das questões essenciais que se põe neste filme, é que a vida deve ser "vivida pessoalmente" por cada um e não através de máquinas.
A tecnologia está cada vez mais avançada e rouba-nos pedaços de vida que podíamos viver de outro modo, se não houvessem todas as máquinas que existem actualmente.
Reparámos que, apesar de todo o filme mostrar um grande avanço tecnológico (a todos os níveis), os telemóveis usados no filme são idênticos aos que nós usamos nos dias de hoje, não tendo sido objectos de grande inovação tecnológica.
No final ficamos com a dúvida: não estará a tecnologia a mudar em demasia o curso das nossas vidas?

Trailer do filme